The Crystals - "He's a Rebel" (Gene Pitney)
The Brill Building (XXV)
Ora depois de deixarmos para trás Jeff Barry e Ellie Greenwich, chegou a vez de falarmos novamente de Gene Pitney, que já por aqui passou – e bem – como intérprete, quando dediquei uns posts a Barry Mann e Cynthia Weil. E se da “vida e obra” já falámos q. b. (“História(s) da Música Popular, 65) é agora tempo trazer aqui, de novo, Gene como compositor ligado ao Brill Building e, principalmente, enquanto autor de um dos temas mais emblemáticos saídos do nº 1619 da Broadway e integrante do “Phil Spector wall of sound” e da sua panóplia de “girls groups”: He’s a Rebel”, #1 no Billboard para as Crystals em 1962. Para as Crystals? Sim, mas é como quem diz, já que o tema foi editado como sendo interpretado pelas por elas, mas este é, de facto, o caso mais emblemático da “flexibilidade” de Spector e das histórias, já aqui faladas, que rodeiam a vida das ditas Crystals: encontrando-se estas em LA e Spector em NY, nada melhor do que gravar quanto antes com Darlene Love e as Blossoms, uma vez que teria chegado aos ouvidos do nosso bom amigo Phil que Vicky Carr se preparava para gravar o tema. E como nos negócios “tempo é dinheiro”, nada melhor que usar o que se tem mais à mão. E se bem o pensou, melhor o fez, claro.
Bom, o problema, o pequeno problema, é que a partir daí “He’s a Rebel” teve de passar a fazer parte do repertório “ao vivo” do grupo e a voz de Barbara Alston nada tinha a ver com o registo de Darlene Love. Mas como neste mundo, e principalmente para Spector, tudo tem uma solução, “La La” Brooks passou de imediato a lead singer. Cá por mim, até nem acho mal...
Ah, resta-me acrescentar que Vicky Carr gravou mesmo a canção; sem sucesso comparável, claro.
Bom, o problema, o pequeno problema, é que a partir daí “He’s a Rebel” teve de passar a fazer parte do repertório “ao vivo” do grupo e a voz de Barbara Alston nada tinha a ver com o registo de Darlene Love. Mas como neste mundo, e principalmente para Spector, tudo tem uma solução, “La La” Brooks passou de imediato a lead singer. Cá por mim, até nem acho mal...
Ah, resta-me acrescentar que Vicky Carr gravou mesmo a canção; sem sucesso comparável, claro.
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