Há pouco, no TVI 24, depois de perorar durante mais de cinco minutos sobre a hipótese, lançada pelo governo, de privatização da TAP, Manuel Villaverde Cabral, após tecer longas considerações nas quais falou de “companhia de bandeira”, “serviços prestados aos portugueses nas rotas de África e America Latina”, “os portugueses passarem a ter de ir a Madrid para voarem para esses destinos”, etc, etc, no habitual tom catastrofista que o caracteriza, acabou por declarar que não sabia se tais rotas (África e América Latina) eram ou não rentáveis. Bom, sabendo iria, ou propondo-se comentar tal notícia, não teria sido melhor informar-se primeiro, mesmo que “à vol d’oiseau”, sobre a companhia aérea? É que ficaria a saber que as rotas de África e América Latina estão entre as mais rentáveis da companhia, o que talvez signifique que uma hipotética TAP restruturada, pós-privatização, dificilmente prescindiria de voar para tais destinos. Ou seja, se optasse por se ter informado, Villaverde Cabral evitaria fazer aquilo que se chamava, nos meus tempos de estudante, “figura de urso”!
2 comentários:
E não é???
Urso? Não entro no insulto.
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