Ninguém de bom senso, independentemente da área política pela qual nutra maior simpatia e com a qual possua maiores afinidades ideológicas, poderá negar genericamente razão as estas afirmações de Miguel Macedo, líder da bancada do PSD, proferidas hoje no debate sobre o estado da nação. O problema é que Miguel Macedo não é comentador nem analista político, muito menos apenas um cidadão eleitor interessado e esclarecido. Miguel Macedo é dirigente destacado do principal partido da oposição - que tem vindo a liderar as sondagens e poderá mesmo vir a formar em próximas eleições maioria absoluta com ou sem o seu parceiro habitual de coligação - partido esse que se posiciona habitualmente como a única alternativa ao PS na governação.
Por isso mesmo, tendo feito estas afirmações através de um dos seus dirigentes mais responsáveis e que nos habituou a uma imagem séria e credível, o que significa estarmos perante uma posição oficial do partido devidamente estruturada e ponderada, seria lógico que o PSD tirasse dela as devidas consequências. Sem isso, estamos uma vez mais no terreno da retórica parlamentar pura e simples, algo que compromete ainda mais a apreciação que os cidadãos fazem dos políticos e da Assembleia da República e discurso que se habituaram a rejeitar.
Independentemente da área política em que preferencialmente nos situemos – repito - manter um governo em situação de “faz de conta”, jogando no “status quo” na actual conjuntura e sabendo que, em alternativa, poderá oferecer ao país um governo sólido e estável, não me parece ser algo que o PSD possa defender com argumentos solidos e que não sacrifiquem alguma da credibilidade que, segundo as sondagens, soube nos últimos meses angariar junto dos portugueses.
Por isso mesmo, tendo feito estas afirmações através de um dos seus dirigentes mais responsáveis e que nos habituou a uma imagem séria e credível, o que significa estarmos perante uma posição oficial do partido devidamente estruturada e ponderada, seria lógico que o PSD tirasse dela as devidas consequências. Sem isso, estamos uma vez mais no terreno da retórica parlamentar pura e simples, algo que compromete ainda mais a apreciação que os cidadãos fazem dos políticos e da Assembleia da República e discurso que se habituaram a rejeitar.
Independentemente da área política em que preferencialmente nos situemos – repito - manter um governo em situação de “faz de conta”, jogando no “status quo” na actual conjuntura e sabendo que, em alternativa, poderá oferecer ao país um governo sólido e estável, não me parece ser algo que o PSD possa defender com argumentos solidos e que não sacrifiquem alguma da credibilidade que, segundo as sondagens, soube nos últimos meses angariar junto dos portugueses.
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