Ora vamos lá ver uma coisa: depois de 75% dos accionistas da PT terem decidido vender a participação da empresa na VIVO, entre eles se contando um accionista de referência com fortes ligações ao Estado e parceiro deste em alguns negócios e projectos estratégicos (grupo Espírito Santo), difícil, senão impossível, teria sido o governo inviabilizar o negócio, frustando as legítimas expectativas de muitos accionistas e, principalmente, de alguns dos tradicionais parceiros do Estado no mundo empresarial. Este – a venda - era pois o desenlace esperado, e o processo para a ele se chegar apenas aquele que permitiu ao governo e a José Sócrates, depois de uns “arrobos” de nacionalismo serôdio e de um piscar de olhos à esquerda estatizante, evitar danos de maior nas suas parcerias estratégicas e justificar o ter accionado a “golden share” como medida para ganhar o tempo necessário às indispensáveis negociações para que a PT se mantivesse no mercado brasileiro.
Pode dizer-se o que se quiser, claro, mas temos de concordar que, tal como disse o papagaio ao ilusionista depois deste o ter feito desaparecer, “eh, pá!, essa foi bem feita!”... Quanto ao resto, “é a política, estúpido!”
Pode dizer-se o que se quiser, claro, mas temos de concordar que, tal como disse o papagaio ao ilusionista depois deste o ter feito desaparecer, “eh, pá!, essa foi bem feita!”... Quanto ao resto, “é a política, estúpido!”
Sem comentários:
Enviar um comentário