Qualquer semelhança entre o "Vírus" de hoje, de José Pacheco Pereira, no RCP, e este post da passada 2ª feira, 15 de Setembro, aqui no "Gato Maltês", do qual reproduzo de seguida um excerto, é seguramente uma feliz coincidência de que este blog, dada a dimensão intelectual de JPP, só se poderá orgulhar.
"Esses hinos têm hoje apenas um valor simbólico institucional (é perfeitamente demagógico identificar no século XXI a adesão aos valores nacionais com saber ou não cantar o hino), servindo fundamentalmente para marcar e definir momentos protocolares, não sendo de admirar que a sua função original lhes seja principalmente restituída pelo desporto, onde no campo, frente a frente, estão os adversários/inimigos que se vão degladiar. É também por isso, e não por serem mais patriotas ou sentirem mais a camisola, que os jogadores da selecção portuguesa de rugby o cantam com tanto entusiasmo. O rugby é um desporto de combate, de conquista de terreno, e o hino funciona aqui como um cântico guerreiro, tal como o “Haka” neo-zelandês."
2 comentários:
As gravações de Pacheco Pereira são feitas no RCP na semana anterior à emissão.
Como digo, "é uma feliz coincidência de que este "blog" só se poderá orgulhar".
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