Para o PSD criar uma dinâmica de vitória precisa de ter uma ideia, um conceito suficientemente estimulante e diferenciador que o projecte junto dos eleitores e que tarda em reencontrar. Algo que com Santana Lopes estaria, à partida, obviamente resolvido, pois com ele esse conceito, essa ideia, estaria contida em si próprio, com ele “a carne se faria verbo e o sangue ideia”, que me desculpe Manuel Alegre de tão livre e blasfema citação. É que, para a personagem, isto de seduzir um partido, os eleitores, talvez um país, não passa por ser algo muito diferente de “engatar umas gajas”, só que numa escala colectiva e muito maior. E o que é isso para si, o “Grande Sedutor”?
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