"God save The Queen" (autores desconhecidos)
Interpretação de Jessye Norman
Única monarquia para aqui chamada e também estado plurinacional (desde o século XVIII) e império, e não tendo na sua história uma ruptura como o “Risorgimento” ou a Revolução Francesa, não admira que “God Save The Queen” centre os seus valores no soberano, símbolo da unidade do país e desse mesmo império, pedindo a Deus, durante séculos fonte de legitimidade monárquica, que o proteja, já que todos sabemos que a sua inexistência ou ausência de sucessor eram dos elementos que mais gravemente punham em causa a independência de um Estado. Por isso mesmo, louva-se o rei/rainha e pede-se tenha longa e gloriosa vida, significando isso também a glória de um povo, aqui entendido sob a forma de “súbditos” (“Long to reign over us” ). Claro que de todos os exemplos até aqui apresentados é aquele cuja forma musical mais se aproxima de um hino religioso, não só porque quem o canta se dirige a Deus, como porque a sua legitimidade aí reside, sendo também o soberano, ele próprio, chefe da Igreja Anglicana.
A interpretação aqui apresentada é a da soprano americana Jessye Norman.
A interpretação aqui apresentada é a da soprano americana Jessye Norman.
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