Depois de ter passado meses a criticar o plano de obras públicas do governo apenas de um ponto de vista contabilístico-financeiro, Manuela Ferreira Leite resolveu finalmente pronunciar-se politicamente sobre uma delas, a terceira auto-estrada Lisboa-Porto, afirmando que a sua construção não traria nenhuma competitividade acrescida ao país. Tem razão, por isso se saúda este seu regresso ao combate político consequente. Mas, já agora, estou certo todos os portugueses gostariam de ver alargada esta análise a projectos como o TGV, o novo aeroporto de Lisboa e restantes, já que eles definirão, basicamente, o modelo de desenvolvimento do país para os próximos 20 anos. Constituem, portanto, uma questão política fundamental sobre a qual o líder do maior partido da oposição não poderá deixar de se pronunciar. Politicamente, entenda-se.
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