Hino do Brasil (Francisco Manuel da Silva-Joaquim Estrada).
Interpretação de Fafá de Belém
Um hino nacional como o do Brasil, colónia que chegou a ser metrópole e cuja independência foi conseguida por intervenção directa da própria Casa Real reinante, não poderá deixar de reflectir esse facto, bem como um outro de ser país de imigrantes. Não admira, portanto, que o tom belicista e marcial esteja quase completamente ausente, dando lugar a um certo lirismo e a um tom melódico que canta a fundação, a liberdade e as belezas naturais de uma terra de acolhimento e esperança. De oportunidade e de amor a um novo mundo. Daí que esta versão intimista de Fafá de Belém, apenas com acompanhamento ao piano, seja a minha preferida, por ser nela que mais se evidenciam essas características de um certo romantismo. Quase com se de um lied se tratasse.
A música foi composta logo em 1822 por Francisco Manuel da Silva e a letra actual é de Joaquim Estrada, escrita em 1922 data em que o hino se tornou digamos que oficioso, pois apenas desde 1971 é considerado “oficial”.
A música foi composta logo em 1822 por Francisco Manuel da Silva e a letra actual é de Joaquim Estrada, escrita em 1922 data em que o hino se tornou digamos que oficioso, pois apenas desde 1971 é considerado “oficial”.
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