A opção Portela +1 defendida pela Associação Comercial do Porto (e que este blog também tem defendido por razões que se não confundem e foram por aqui devidamente expressas e fundamentadas) não é, claro está, politicamente neutra: ela tem na sua base um modelo de desenvolvimento que, em poucas palavras, tenta evitar a polarização na área centro-sul, em torno de Lisboa, e valoriza uma maior autonomia do norte centrada na região galaico-duriense, transnacional. Claro que, vindo de onde vem, as suas conclusões são como a pescada: antes de o ser... Não é por isso inocente o destaque que o jornal “Público” e o seu director José Manuel Fernandes hoje lhe concedem. Não se poderá neste caso dizer “cherchez la femme”, mas nem sequer será preciso ser inteligente para procurar o “homem”. Enfim, embora seja a “minha” opção (sem TGV Lisboa-Porto, acrescento, o que certamente já não será defendido pela ACP) não será assim que se credibiliza a decisão a tomar.
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