Confesso que a minha maior curiosidade em relação ao jogo de hoje é saber como vai jogar Portugal, se com um bloco baixo, linhas muito juntas e tentando a partir daí explorar o habitual jogo vertical da equipa, em transições rápidas ou passes longos para os flancos, onde Hugo Almeida também sabe aparecer (ao contrário do que a sua morfologia sugere, tem razoável mobilidade e sabe embalar de trás), ou tentando pressionar alto e roubar a bola aos jogadores da selecção de Espanha na chamada "primeira fase de construção", não "autorizando" explanem o seu habitual "tiki-taki" perto da área portuguesa com desmarcações rápidas no limite do "fora de jogo". Digamos que a opção não depende só da lição que trouxerem estudada, mas muito mais da capacidade para a porem em execução.
Quanto a mim, vou adiantando que nunca vi ninguém conseguir ser bem sucedido contra Barça ou Espanha (certo, esta não tem Messi nem Daniel Alves, o que facilita um pouco as coisas) sem o bom e velho "autocarro", "double decker" de preferência, explorando a partir daí as transições rápidas e as bolas longas. E a selecção portuguesa, embora lhe falte um Benzema, tem gente para o fazer. Veremos...
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