Na actual conjuntura recessiva e com o desemprego a atingir números nunca sonhados, o principal papel do PS, enquanto único partido da oposição situado dentro daquilo que se convencionou chamar o "arco governamental", seja, partido que aceita a democracia liberal, o primado da livre iniciativa e a integração na UE, deveria ser concentrar em si o descontentamento mais do que natural com a actuação do governo, propondo, tanto quanto possível, uma alternativa clara, credível e europeia à actual "estratégia de empobrecimento" proposta por FMI, BCE e UE. O que nos mostra o último barómetro realizado pela Católica para o DN/JN/RTPe Antena1 é a dificuldade demonstrada pelo PS em assumir esse seu papel, deixando "deslizar" para a esquerda comunista e radical o natural descontentamento de muitos cidadãos. Pese embora o "empate técnico" verificado (digamos que, apesar de tudo, um "empate técnico" favorável a PSD/CDS), não me parece António José Seguro tenha especiais razões para festejar. O país também não...
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