Duas questões que vão muito para além do jogo de ontem:
- Com a mesma veemência como que me manifestei contra o facto de, há uns anos, o meu "Glorioso" ter ido disputar um jogo decisivo contra o G. D. Estoril-Praia ao Estádio Algarve, porque razão autorizou a LPFP que algumas equipas defrontassem o C. D. Feirense no Estádio Municipal Mário Duarte, em Aveiro, e outras tivessem que o fazer naquele quintal em que se disputou o jogo de ontem, criando condições de desigualdade, de facto, entre os vários clubes que disputam a 1ª Liga? Porquê, salvo imponderáveis e questões de força maior não pontuais e continuadas, devidamente avalizadas pela LPFP, se não obriga os clubes a jogarem no mesmo local durante toda a época? Porque o Marcolino de Castro estava em obras no seu início? Paciência, o C. D. Feirense jogaria em Aveiro (ou em outro local aprovado que tivesse indicado) até final da época.
- Porque, durante o chamado "mercado de Inverno", se permite a compra, venda e troca de passes de jogadores (para já não falar de empréstimos, questão que já tenho abordado e merece tratamento à parte) entre clubes que disputam a mesma competição, alterando assim, a este nível, as condições de igualdade em que esta se deveria disputar? Indo um pouco mais além, porque não é cada equipa obrigada a acabar a época com os mesmíssimos jogadores inscritos no seu início?
Pois... Apetece perguntar quando é que as instâncias que dirigem o futebol entendem finalmente que estamos perante um indústria que movimenta milhões e, por isso, deve ser gerida com rigor e profissionalismo. E, convenhamos, tudo isto é bem mais importante e fácil de implementar do que as "novas tecnologias" e os "não sei quantos árbitros" e vale bem mais a pena ser discutido do que o "penalty" que foi ou não foi ou o "off-side" de cinco centímetros.
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