Ele há dias ou momentos (felizmente, poucos) em que tenho mesmo pena de não ter ido para Direito, optando por tomar a direcção da moderna cidade universitária em vez do vetusto convento da velha rua do Quelhas. É que não tendo competência técnica para julgar da justeza da sentença que absolveu Domingos Nóvoa, fico com uma estranha sensação de que, tal como os jantares de homenagem são sempre contra alguém, o mesmo parece ter acontecido com tal decisão do tribunal. Neste caso, mais do que tratar-se de uma sentença favorável a Nóvoa, parece-me bem mais uma decisão “custom made” destinada a penalizar Ricardo Sá Fernandes, Marinho Pinto e, por acréscimo, a advocacia em geral.
2 comentários:
No meu caso...jamais me arrependeria de não ter ido para direito...optei pelo topo oposto da alameda dom afonso henriques onde fica o IST (agora ao que sei com instalações também no Tagus Park).
Só me resta(m) uma(s) pergunta(s): Isto é um país ? Em nome da democracia tudo é permitido ?
Como é que isto tudo vai acabar ? Mal. Só pode.
Como disse, não tenho competência técnica para me pronunciar sobre a justeza da decisão e, num estado democrático, apenas aos tribunais compete fazer justiça de acordo c/ as leis do país. O próprio bastonário não se pronunciou contra a decisão do tribunal, mas apenas contra as inenarráveis afirmações de António Martins, presidente da ASJP. Por mim, limito-me a manifestar as minhas dúvidas, ponto final.
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