Combater o “déficit” através de uma redução nas prestações sociais? Sim, se isso corresponder a uma sua racionalização por via de uma melhoria no rigor na sua fiscalização e incremento de justiça no seu escalonamento e atribuição. Mas atenção: a linha que separa esta proposta de um eventual incremento da injustiça social é sempre demasiado ténue e perigosa. Por mim, preferiria um aumento imediato do IVA em 1% (nunca deveria ter descido) e um corte nos salários acima de 1 000 ou 1 500 euros na função pública para aqueles que têm um contrato de efectividade, mediante um sistema que contemplasse a progressividade e talvez através da adopção de um esquema de poupança forçada. Socialmente, parece-me bem mais justo.
5 comentários:
E porque não taxar os prémios dos gestores em 80 ou 90% (sobre 3.000.000 €), também se Mexia com situações infames. Tem que haver regras apertadas, e fiscalização eficiente sobre os abusos...mas não teremos também um aproveitamento para as empresas pagarem ainda menos ?
A questão principal é que não podem ser sempre os mesmos a pagar tudo. Onde se encontram medidas de corte ao desperdicio e despesismo das entidades públicas ? Organismos que não servem para nada a não para gastar, desavergonhadamente o dinheiro dos contribuintes. O principal motivo que tem conduzio a esta situação é o desplante o sem vergonhismo e a mediocridade de quem nos tem governado. O problema principal é a cultura e a moral. Continuem a pagar (apenas a titulo de exemplo) viagens semanais a uma senhora a Paris, do nosso bolso, e depois mandem o "pessoal" apertar o cinto.
E porque não taxar os prémios dos gestores em 80 ou 90% (sobre 3.000.000 €), também se Mexia com situações infames. Tem que haver regras apertadas, e fiscalização eficiente sobre os abusos...mas não teremos também um aproveitamento para as empresas pagarem ainda menos ?
A questão principal é que não podem ser sempre os mesmos a pagar tudo. Onde se encontram medidas de corte ao desperdicio e despesismo das entidades públicas ? Organismos que não servem para nada a não para gastar, desavergonhadamente o dinheiro dos contribuintes. O principal motivo que tem conduzio a esta situação é o desplante o sem vergonhismo e a mediocridade de quem nos tem governado. O problema principal é a cultura e a moral. Continuem a pagar (apenas a titulo de exemplo) viagens semanais a uma senhora a Paris, do nosso bolso, e depois mandem o "pessoal" apertar o cinto.
Só uma nota sobre Inês Medeiros: o que lhe é pago é o valor de uma viagem de Lisboa para o sítio mais longínquo do território nacional, que é a ilha do Corvo, tal qual a lei estipula. Nada mais. podemos ou não estar de acordo c/ a lei (eu não estou), mas enquanto existem, e num estado de direito democrático, são para cumprir. Quanto aos prémios dos gestores, é algo que deve ser revisto, mas são "peanuts" comparados com os cortes que são necessários. Não podem ser sempre os mesmos a pagar tudo? Então quem terá que ser, senão aqueles que recebem salários do Estado e pagam impostos ao mesmo, isto é, que contribuem ou recebem para e do orçamento? Se conseguir fazer milagres... Acabar c/ o despesismo? Sim, claro, mas ficaria surpreendido quando verificasse que isso conduziria ao desemprego de mtºs funcionários (por extinção e restruturação de serviços) e deslocalização de outros. É preciso ter em atenção essas coisas antes de se entrar no populismo.
Cumprimentos
Caro JC
Claro que a questão dos prémios são "peanuts" do ponto de vista de números, mas do meu ponto de vista existe uma questão de fundo que é moral. Jamais sairemos da situação em que estamos e em que temos vivido há longos anos, se não existirem medidas fortes e determinantes que dêm sinais de que estamos a mudar o "vale tudo dos xico espertos", e aí os politicos deveriam ser os primeiros a dar o exemplo para a "nossa forma de estar". Claro que não sou adepto do desemprego nem do "ataque aos funcionários públicos", mas um dos pontos é saber como gastam o nosso dinheiro. Aqui evoco o exemplo dos nórdicos. Culturas. A palavra democracia não pode dar cobertura a tudo, assim como a lei. Leis há muitas. Se as leis são más e não servem, substituam-se por outras melhores. O problema é de que na maior parte das vezes são feitas "por encomenda".
Cumprimentos
Ora vamos lá ver. Diz o caro anónimo, e bem, que as leis se não servem devem ser mudadas. Muito bem. O problema é que se mudar as leis se pode fazer rapidamente, desde que existam condições políticas para o fazer (1º problema: foi tentado da educação e o governo viu-se obrigado a recuar em mtºs aspectos em virtude de não ter conseguido força política para o fazer), a sua implementação e resultados só se efectivam no médio e longo prazo. Ora Portugal, no caso do "déficit" precisa de resultados imediatos.Quanto ao resto, de acordo: mtªas são feitas por encomenda ou são, simplesmente, mal feitas. Quem não tem capacidade para agir e força política, faz leis!
Quanto aos "bónus", a questão de fundo não é moral, é política e de gestão. É uma questão de coesão social e de adequação desse bónus ao valor real e efectivo da acção dos gestores. O que me parece, em alguns casos, é que o valor dessa acção e o seu contributo para os resultados de algumas empresas estará sobreavaliado. Subsequentemente, o mesmo acontecerá c/ os bónus respectivos.
Quanto aos deputados, já tenho por aí lido que deveriam apenas candidatar-se pelo círculo onde residem. A ser assim, se um grande nº já é pouco competente, o nível geral da AR ainda desceria mais. Temos sempre que ter em atenção o outro lado dos problemas...
Cumprimentos
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