O “Gato Maltês” não gosta de entrar nessas futilidades de nomeações e eleições das personalidades do ano que passou e do ano que virá. Muito menos de se arvorar em justiceiro ou pitonisa. Não gosta dessa personalização da vida pública, normalmente razão para que, consoante o quadrante político, se promovam uns e denigram outros, à medida das necessidades e agenda política desses uns e daqueles outros.
Mas o “Gato Maltês”, sem abdicar desse seu princípio, não gosta de ser injusto, e acha o já terá sido muitas vezes e o será de certeza ainda muitas mais, se a vida e a morte o permitirem. Se o for menos uma vez, fica desde já muito feliz. Por isso, quer desde já deixar aqui bem expresso que considera o acontecimento do ano em Portugal a exibição pela RTP dos primeiros episódios do documentário “A Guerra”, da autoria de Joaquim Furtado (o seu a seu dono). A começar pelo tema, arvorado até aqui em quase tabu ou tratado de forma parcelar e parcial, acho que menos por pudor mas mais por falta de fôlego e capacidade para o analisar na sua globalidade. Mas também pelo rigor histórico, pela abordagem global, pelo trabalho exaustivo de documentação que lhe está na base, pela independência, pela qualidade documental, pela realização depurada, pelo facto de ser exibido em horário nobre. Querem melhor exemplo da sua qualidade? O silêncio sepulcral que se seguiu à sua exibição, ao contrário da “peixeirada” gerada por um concurso idiota e sem qualquer representatividade que deu a vitória a Salazar.
Muito bem, pois!
Mas o “Gato Maltês”, sem abdicar desse seu princípio, não gosta de ser injusto, e acha o já terá sido muitas vezes e o será de certeza ainda muitas mais, se a vida e a morte o permitirem. Se o for menos uma vez, fica desde já muito feliz. Por isso, quer desde já deixar aqui bem expresso que considera o acontecimento do ano em Portugal a exibição pela RTP dos primeiros episódios do documentário “A Guerra”, da autoria de Joaquim Furtado (o seu a seu dono). A começar pelo tema, arvorado até aqui em quase tabu ou tratado de forma parcelar e parcial, acho que menos por pudor mas mais por falta de fôlego e capacidade para o analisar na sua globalidade. Mas também pelo rigor histórico, pela abordagem global, pelo trabalho exaustivo de documentação que lhe está na base, pela independência, pela qualidade documental, pela realização depurada, pelo facto de ser exibido em horário nobre. Querem melhor exemplo da sua qualidade? O silêncio sepulcral que se seguiu à sua exibição, ao contrário da “peixeirada” gerada por um concurso idiota e sem qualquer representatividade que deu a vitória a Salazar.
Muito bem, pois!
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