Wolfgang Amadeus Mozart - Sinfonia Concertante em Mi Bemol Maior para violino, viola e orquestra KV 364 (2ª parte do 1º andamento, allegro maestoso). Maxim Vengerov (violino), Yuri Bashmet (viola).
Pois, a propósito do manuscrito de WAM leiloado pela Sotheby’s, continuemos. Como o próprio nome indica - isto para os não iniciados, claro - sinfonia concertante vem a ser algo mais ou menos a meio caminho entre o concerto e a sinfonia. Com origem nos concerti grossi, ou grandes concertos, barrocos (o melhor e mais conhecido exemplo serão os Concerti Grossi de Händel), na época do classissismo vienense a sinfonia concertante toma do concerto os instrumentos solistas (ou apenas um) e os três clássicos andamentos e da sinfonia uma maior proeminência da orquestra face a esses mesmos instrumentos solistas. Na sua essência, é, portanto, uma obra de construção sinfónica, mas onde existe também um lugar para solistas. Existe também uma outra sinfonia concertante atribuída a Mozart, para oboé, clarinete, fagote e trompa em mi bemol maior (K 297 b), mas a sua “paternidade” é considerada duvidosa, não estando mesmo incluída no catálogo inicial Köchel de 1862. De qualquer modo, tentarei um dia destes incluir aqui alguns excertos, como exemplo.
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