No passado sábado, dia de Belenenses - Benfica, dei por mim a tentar lembrar-me daquele que terá sido, talvez, o mais polémico e controverso CFB – SLB de sempre, disputado a 1 de Fevereiro de 1959 no Estádio do Restelo (isso descobri depois). Tenho do acontecimento uma vaga ideia, tão ténue quanto a minha condição de criança me permitiu guardar, mas sabia que o problema tinha a ver com uma daquelas situações, em que o futebol é fértil, da “bola que entrou ou não entrou”, ninguém sabe muito bem e TV com replay ainda não existia. Sabia, também, que o jogo acabaria por ser repetido e lembrava-me de ter assistido à dita repetição, não tendo qualquer memória de ter ido com o meu pai ao Restelo no jogo da polémica.
Mas enfim, como nessas décadas de 50 e 60 o meu pai estava muito perto do inner circle do “Belém”, o clube tradicional da família (só a minha geração já saiu benfiquista), nada melhor do que pesquisar em alguns livros sobre a história do clube, com dedicatória e assinatura dos autores e tudo, que fazem parte da biblioteca familiar da qual a minha mãe se assume como guardiã. Claro que, depois de com ela ter pesquisado durante uns bons 15 minutos, lá dei com a descrição muito “camisola azul e cruz ao peito” dos acontecimentos e com uma fotografia do Costa Pereira aparentemente socando a bola já dentro da baliza. Bom, apesar do árbitro ter sido um tal Macedo Pires, parece que tudo isto aconteceu no ano da “tal” história do Calabote e de um Benfica – CUF e Torreense – Porto na última jornada, mas o que é facto é que nesse dito jogo, se o “Belém” tivesse ganho igualaria o Benfica no topo da classificação e assim não aconteceu (a repetição também acabou empatada) e pronto, lá de foi, mais uma vez, a miragem do título para os simpáticos “pastéis” (o FCP acabou campeão, o que torna as coisas ainda bem piores).
Ah, mas isto vem a propósito de quê, para além da evocação sempre gratificante de algumas memórias de infância? Já sei! À noite, ao ver um Restelo, hoje em dia bem mais confortável, quase vazio (o “Público” fala em cerca de 5000 pessoas) a assistir ao jogo, lembrei-me, de imediato, de algumas fotografias vistas nessa tarde e nesses livros, de jogos com o Benfica e o Sporting: um Estádio do Restelo com 80 ou 90% da sua capacidade ocupada e um entusiasmo que se imagina. Pois, eu bem me queria parecer que isto ainda iria acabar em nostalgia...
Mas enfim, como nessas décadas de 50 e 60 o meu pai estava muito perto do inner circle do “Belém”, o clube tradicional da família (só a minha geração já saiu benfiquista), nada melhor do que pesquisar em alguns livros sobre a história do clube, com dedicatória e assinatura dos autores e tudo, que fazem parte da biblioteca familiar da qual a minha mãe se assume como guardiã. Claro que, depois de com ela ter pesquisado durante uns bons 15 minutos, lá dei com a descrição muito “camisola azul e cruz ao peito” dos acontecimentos e com uma fotografia do Costa Pereira aparentemente socando a bola já dentro da baliza. Bom, apesar do árbitro ter sido um tal Macedo Pires, parece que tudo isto aconteceu no ano da “tal” história do Calabote e de um Benfica – CUF e Torreense – Porto na última jornada, mas o que é facto é que nesse dito jogo, se o “Belém” tivesse ganho igualaria o Benfica no topo da classificação e assim não aconteceu (a repetição também acabou empatada) e pronto, lá de foi, mais uma vez, a miragem do título para os simpáticos “pastéis” (o FCP acabou campeão, o que torna as coisas ainda bem piores).
Ah, mas isto vem a propósito de quê, para além da evocação sempre gratificante de algumas memórias de infância? Já sei! À noite, ao ver um Restelo, hoje em dia bem mais confortável, quase vazio (o “Público” fala em cerca de 5000 pessoas) a assistir ao jogo, lembrei-me, de imediato, de algumas fotografias vistas nessa tarde e nesses livros, de jogos com o Benfica e o Sporting: um Estádio do Restelo com 80 ou 90% da sua capacidade ocupada e um entusiasmo que se imagina. Pois, eu bem me queria parecer que isto ainda iria acabar em nostalgia...
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