Segundo o “Público”, “os quiosques de Paris protestam contra novo gratuito”. Parece que um dirigente do “Sindicato Nacional de Livrarias e Imprensa” terá mesmo afirmado: “Se amanhã não houver senão jornais gratuitos nas ruas de Paris, o que é que vamos vender?”
Bom, tenho a maior estima pelos quiosques de Paris, parte integrante de uma das paisagens urbanas que me são mais queridas, mas convenhamos... Os quiosques de Paris, tal como outros, nasceram e cresceram como resultado do rápido desenvolvimento da imprensa no século XX – e muito particularmente na sua segunda metade – fruto também ele da crescente urbanização das sociedades e do desenvolvimento das classes médias e da literacia. Não consta que o SNLI alguma vez se tenha manifestado para agradecer a oportunidade de negócio que isso constituiu. Agora, que a imprensa paga parece estar em crise, fruto da internet, da televisão e dos jornais gratuitos, compete aos quiosques encontrarem outra forma de rentabilizar o seu negócio, tal como, por exemplo, os CTT o estão a fazer em Portugal (basta entrar numa loja e ver) Muitos irão consegui-lo, outros optarão por mudar de ramo de negócio, outros abrirão falência e outros, ainda, os seus proprietários optarão pela reforma. É isto que torna uma sociedade competitiva, pujante e dinâmica, desde que se assegure a todos uma vida dentro dos padrões da dignidade...
Bom, tenho a maior estima pelos quiosques de Paris, parte integrante de uma das paisagens urbanas que me são mais queridas, mas convenhamos... Os quiosques de Paris, tal como outros, nasceram e cresceram como resultado do rápido desenvolvimento da imprensa no século XX – e muito particularmente na sua segunda metade – fruto também ele da crescente urbanização das sociedades e do desenvolvimento das classes médias e da literacia. Não consta que o SNLI alguma vez se tenha manifestado para agradecer a oportunidade de negócio que isso constituiu. Agora, que a imprensa paga parece estar em crise, fruto da internet, da televisão e dos jornais gratuitos, compete aos quiosques encontrarem outra forma de rentabilizar o seu negócio, tal como, por exemplo, os CTT o estão a fazer em Portugal (basta entrar numa loja e ver) Muitos irão consegui-lo, outros optarão por mudar de ramo de negócio, outros abrirão falência e outros, ainda, os seus proprietários optarão pela reforma. É isto que torna uma sociedade competitiva, pujante e dinâmica, desde que se assegure a todos uma vida dentro dos padrões da dignidade...
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