Num destes últimos dias, Pacheco Pereira tentava provar que o decréscimo de vendas do “Público” nada tinha que ver com o alinhamento pró Bush do seu director e de alguns dos seus colunistas, no caso da invasão do Iraque. Penso terá alguma razão: basta abrir o “Público” de hoje na página oito, totalmente ocupada por artigos de Vítor Dias e Esther Mucznik, para se encontrar uma explicação bem mais plausível. Aliás, a colocação vem bem a propósito, já que a página impar (9) é ocupada com um anúncio do BPI, talvez com o objectivo didáctico de pôr em confronto exemplos de publicidade e propaganda. Convém no entanto notar que a publicidade do BPI (instituição estimável) vem devidamente assinalada como tal, de acordo com os requisitos legais. Mandam as boas práticas que se passe adiante, e ao BPI aconselha-se a reclamar de tão desfavorável localização.
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