Primeiro, como homenagem a Eusébio, foram os jogadores do meu "Glorioso" a usar o nome do "King" nas camisolas. Confesso, apesar de tocado pela homenagem (fui dos que estive no estádio no dia do enterro de Eusébio), na altura já achei um pouco estranho tal fosse autorizado pela LPFP, mas limitei-me a isso mesmo: a franzir o sobrolho e achar estranho. Confesso que fui sensível ao politicamente correcto e fiz mal em sê-lo. Ontem foi o SCP a homenagear os seus sócios usando o mesmo método, e lá tivemos o Manel, o António e, como não vi o jogo, não sei se algum jogador era a Tânia Vanessa ou a Maria Albertina, que não me parece possa nem deva existir segregação de género entre os associados. Lá virá o tempo em que os jogadores do FCP serão todos Pinto da Costa ou, em alternativa, inscreverão nas suas camisolas os nomes das "pikenas" das casas de alterne que consta Reinaldo Teles gere com enorme proficiência. Só faltará, por exemplo, os jogadores do Rio Ave FC ou do SC Olhanense homenagearem as espécies piscícolas dos seus mares e entrarem em campo ostentando orgulhosamente nas camisolas os nomes de "chicharro", "chaputa" ou "charroco".
Mais a sério... Tanto quanto sei, os nomes nas camisolas destinam-se a tornar mais fácil para o telespectador (que paga - e bem caro - para ver os jogos) a identificação dos intervenientes no espectáculo. Aliás, pensava mesmo tal seria obrigatório também em Portugal, já que na Premiership existem mesmo regras bem definidas para regulamentar tal coisa. Em nome do rigor e da seriedade, seria bom que a LPFP acabasse de vez, legislando, com este desprestigiante "regabofe" e punisse severamente quem o não respeitasse. O prestígio de uma indústria que gere muitos milhões de euros por ano certamente agradeceria.
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