Sejamos claros: desde que foi implementada a regra dos golos "fora" como factor de desempate e, mais ainda, a partir do momento em que as diferenças entre equipas começaram a estreitar-se que um resultado de 0-0 "fora de casa", desde que não exista um abismo entre as duas equipas, deixou de ser um bom resultado. Não permite à equipa que o conseguiu entrar no jogo seguinte em vantagem e concede um enorme benefício ao adversário que consiga marcar. Sejamos ainda mais claros: a selecção portuguesa entra hoje em campo com um menor número de probabilidades a seu favor, pois enquanto à Bósnia a vitória ou qualquer empate com golos a qualifica e o empate sem golos não a elimina, Portugal, que não tem um "ponta de lança" digno desse nome, precisa sempre de ganhar, nem que seja no desempate por "penalties". E todos estamos lembrados que há dois anos, contra uma Bósnia (uma espécie de protectorado internacional) considerada inferior a esta, a vitória portuguesa foi apenas por 1-0 e com todos os santinhos a ajudar.
Que quero dizer com isto? Que se fosse um adepto fervoroso da selecção portuguesa - que não sou, embora simpatize com Paulo Bento e torça por Portugal - estaria de "pé atrás". E com eles bem afastados, para não perder o equilíbrio.
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