O sucesso ou insucesso de uma greve geral não se mede pelo número elevado ou escasso dos que a ela aderem. Nem sequer, a não ser que seja esse o seu objectivo último, como acontece nas greves gerais revolucionárias, pela sua capacidade para paralisar um país ou região. Mede-se, ou deverá medir-se, como um pouco tudo na vida, pela sua adequação e capacidade para atingir os objectivos a que os seus promotores se propõem. Caso os objectivos enunciados pelas centrais sindicais para esta greve geral sejam efectivamente os verdadeiros (gostaria de pensar que sim), acho que CGTP e UGT deveriam reflectir um pouco sobre isto.
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