Nem tudo será negativo para o PS na candidatura de Alegre. Por um lado, evita que o partido se veja na obrigação a apresentar um candidato institucional perdedor, um Joaquim Ferreira do Amaral ou um Basílio Horta socialistas. Por outro, sendo Alegre alguém claramente em rota de colisão com a política do partido no últimos anos, mais perto do BE do que uma concepção ocidental e liberal da democracia, isso permite ao PS aligeirar e passar entre os pingos da chuva da mais do que provável derrota do candidato por si, mais ou menos, apoiado. Digamos que na ausência de alguém na área do socialismo democrático com um perfil ganhador, é o melhor que se pode arranjar.
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