Parecendo, a partir de ontem, não restarem quaisquer dúvidas sobre o envolvimento do governo, através do secretário de estado com a tutela do desporto, no processo de afastamento de Carlos Queiroz, duas perguntas são essenciais:
- Onde está a contradição principal? Entre um governo que pretende afastar Queiroz rapidamente e uma direcção da FPF que, até por contradições internas, não age com a pretendida celeridade ou entre uma direcção federativa, maioritariamente, sintonizada com o governo mas que não obtém do Conselho de Disciplina a cooperação esperada?
- Sendo óbvio que o modo, mais ou menos pacífico ou mal ou bem-educado, como se terá processado o controlo “anti-doping”, na Covilhã, é apenas um pretexto (o que, aparentemente, estava “mais à mão” para ser usado), qual ou quais as razões de fundo que estarão por detrás da óbvia e convicta intenção governamental (e da FPF?) de levar o seleccionador à demissão?
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