Sejamos claros: seria impensavelmente absurdo o governo não conseguir atingir os objectivos a que se propôs no PEC e, consequentemente, na execução orçamental deste ano. De tão absurdo que nem por uma vez, mesmo que apenas num ínfimo lapso de tempo, tal coisa me poderia ocorrer. Seria o descalabro e o descrédito total de país, governo e partido no qual se apoia, este último, para muitos e longos anos, colocado longe de qualquer hipótese de governar.
Por isso mesmo, e independentemente de todas as dificuldades pelas quais a execução orçamental do corrente ano possa estar a passar (e estará), principalmente no que toca ao controle da evolução da despesa – e convém e é necessário estar alerta, seguindo o assunto com muita atenção, nunca fiando nem confiando em demasia -, todo o “charivari” que por aí vai, incluindo a gritaria vêm aí os lobos (leia-se, FMI), parece-me ter fundamentalmente um objectivo: recuperar a posição perdida pelo PSD de Passos Coelho nas sondagens, fortalecendo-o enquanto líder que começa a gerar alguns franzir de sobrolho entre os seus, e, assim e pela via da criação de um sentimento de dúvida na opinião pública face à competência do governo na gestão financeira, fragilizar este na negociação do orçamento do próximo ano, obrigando-o a ceder ao PSD em algumas das premissas fundamentais o que facilitaria o necessário, indispensável e inevitável voto deste partido para sua aprovação.
Como não tenho qualquer vocação catastrofista (devo dizer “medinacarreirista”?), espero muito não estar enganado...
Por isso mesmo, e independentemente de todas as dificuldades pelas quais a execução orçamental do corrente ano possa estar a passar (e estará), principalmente no que toca ao controle da evolução da despesa – e convém e é necessário estar alerta, seguindo o assunto com muita atenção, nunca fiando nem confiando em demasia -, todo o “charivari” que por aí vai, incluindo a gritaria vêm aí os lobos (leia-se, FMI), parece-me ter fundamentalmente um objectivo: recuperar a posição perdida pelo PSD de Passos Coelho nas sondagens, fortalecendo-o enquanto líder que começa a gerar alguns franzir de sobrolho entre os seus, e, assim e pela via da criação de um sentimento de dúvida na opinião pública face à competência do governo na gestão financeira, fragilizar este na negociação do orçamento do próximo ano, obrigando-o a ceder ao PSD em algumas das premissas fundamentais o que facilitaria o necessário, indispensável e inevitável voto deste partido para sua aprovação.
Como não tenho qualquer vocação catastrofista (devo dizer “medinacarreirista”?), espero muito não estar enganado...
Sem comentários:
Enviar um comentário