Puro engano, claro: com a perseverança dos não predestinados, com aquele ar afável e bonacheirão com o qual disfarçava uma forte personalidade e um espírito vencedor, o bom do Zé Torres, se nunca virou cisne resplandecente, lá fez pela vida e ganhou, com merecimento enorme e inteira justiça, um lugar de destaque na galeria dos monstros sagrados do “glorioso”, ao lado do seu “antepassado” Zé Águas e onde um dia, que espero muito longínquo, estarão também o “Grande Capitão” Mário Coluna e o seu grande amigo Eusébio da Silva Ferreira. Levará José Torres consigo uma grande e enorme mágoa: nunca foi campeão europeu. O mundo não é lá muito justo! Mas o que é isso comparado com as alegrias sentidas por tudo aquilo que nos deu a nós, adeptos e sócios do “glorioso”? Obviamente que nada!
Boa viagem e até sempre, grande “Canadá Dry”. Viva o Benfica!
2 comentários:
Sentidos pêsames à família de uma pessoa que me parecia nitidamente boa.
As minhas recordações de ZT são muito poucas essencialmente de quando foi selecionador e da fase terminal da sua vida.
Uma ironia a vida de um atleta terminar assim.
Até sempre Jose Torres, conhecido no 3º anel e não só pelo Canada Dry..
Estou de luto
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