Eu sou o Gato Maltês, um toque de Espanha e algo de francês. Nascido em Portugal e adoptado inglês.
quarta-feira, setembro 22, 2010
Anglophilia (79)
Harris Tweed
2 comentários:
Anónimo
disse...
O “tweed”, assim como o "tailleur”, podem-se encontrar ao virar de página de qualquer ”best seller” que se preze.
Devem ser poucos os romancistas de sucesso, presentes em qualquer gare ou aeroporto, que não descrevam com minúcia literária este indissociável item de vestuário, verdadeira glória da terra de Shakespeare.
Então se o personagem é professor, cientista, orador, ou de qualquer “white collar” mister, incluindo um Sherlock Holmes ou Robert Langdon em busca do Graal, só ficará perfeito envergando o hábito tão pacato de Cambridge ou Oxford.
Se os “tweeds” falassem, muita coisa seria evitada, a começar pelas traições à pátria dos Burgess, Philby, Blunt e demais meninos, mas cuja lealdade entre pares se revelaria de um chama imensa como só aquela indumentária pode proporcionar.
Quem pretenda um bom “tweed” corra à livraria Bertrand ou à Fnac em vez de errar pela Rua dos Fanqueiros( melhor ainda, recorra ao habitual, de hábito indumentário,serviço público do “Gato Maltês”).
Tendo prestado um contributo tão grande à literatura é de suma justiça que um dia a Academia não se esqueça, reservando um Nobel da literatura para ele, o “Tweed”.
Longa vida e muitos romances, de preferência com “Tweed”, uma verdadeira “Woolmark” de literatura pura e virgem da côr das folhas caídas de um Outono está para chegar.
Ora, comentário igualmente mtº literário, caro JR. Pois o "Tweed" sempre foi mtº cá de casa. O meu pai usava-o aos fins de semana e lembro-me de ter o meu 1º casaco do "dito", um "herringbone" cinzento, para aí aos meus 13 anos. Tb tive 2 Harris Tweed, mas é talvez demasiado quente para o~s n/ Invernos.
2 comentários:
O “tweed”, assim como o "tailleur”, podem-se encontrar ao virar de página de qualquer ”best seller” que se preze.
Devem ser poucos os romancistas de sucesso, presentes em qualquer gare ou aeroporto, que não descrevam com minúcia literária este indissociável item de vestuário, verdadeira glória da terra de Shakespeare.
Então se o personagem é professor, cientista, orador, ou de qualquer “white collar” mister, incluindo um Sherlock Holmes ou Robert Langdon em busca do Graal, só ficará perfeito envergando o hábito tão pacato de Cambridge ou Oxford.
Se os “tweeds” falassem, muita coisa seria evitada, a começar pelas traições à pátria dos Burgess, Philby, Blunt e demais meninos, mas cuja lealdade entre pares se revelaria de um chama imensa como só aquela indumentária pode proporcionar.
Quem pretenda um bom “tweed” corra à livraria Bertrand ou à Fnac em vez de errar pela Rua dos Fanqueiros( melhor ainda, recorra ao habitual, de hábito indumentário,serviço público do “Gato Maltês”).
Tendo prestado um contributo tão grande à literatura é de suma justiça que um dia a Academia não se esqueça, reservando um Nobel da literatura para ele, o “Tweed”.
Longa vida e muitos romances, de preferência com “Tweed”, uma verdadeira “Woolmark” de literatura pura e virgem da côr das folhas caídas de um Outono está para chegar.
JR
Ora, comentário igualmente mtº literário, caro JR. Pois o "Tweed" sempre foi mtº cá de casa. O meu pai usava-o aos fins de semana e lembro-me de ter o meu 1º casaco do "dito", um "herringbone" cinzento, para aí aos meus 13 anos. Tb tive 2 Harris Tweed, mas é talvez demasiado quente para o~s n/ Invernos.
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