O governo decidiu suspender o plano de renovação da frota automóvel das Águas de Portugal. Terá motivos mais do que suficientes para o fazer, mas pergunta-se:
- Porquê só agora, a posteriori, depois de o assunto ter “saltado” para os “media” e apenas para um caso concreto e não previamente, de forma geral, normativa, para todas as empresas públicas (a Águas de Portugal é detida pela Parpública, Parcaixa e DGT) e sob a forma de política a adoptar em termos gerais e abstractos? Que tipo de controlo é, de facto, exercido pela tutela nas empresas públicas ou afins e que critérios de “reporting” estão estabelecidos?
- A política de carros de serviço e de outros “fringe benefits” das empresas públicas (e afins) é revista e aprovada anualmente pelo governo?
- No caso das autarquias, existe uma política coerente para os carros destinados a uso pessoal? Essa política depende da importância da autarquia e está articulada com idêntica política adoptada em outros organismos estatais? Pergunta mais directa: é possível um autarca de um concelho de pequena ou média dimensão ter direito a um carro de categoria superior a um outro que exerça funções semelhantes em Lisboa ou Porto, por exemplo. É possível um presidente de câmara ter direito a um carro de categoria superior a um ministro ou secretário de estado?
Fico por aqui...
3 comentários:
Caro JC
Só há um comentário possivel.
O país está a saque e ser saqueado por uma corja rosa...outrora laranja.
Mas isto ainda vai acabar mal.
Cumprimentos
Mas não somos nós que os elegemos?
Tem toda a razão. Somos, sim senhor.
Também elegemos autarcas condenados em tribunal.
No fundo temos aquilo que merecemos.
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