António José Seguro, novo líder do PS, "estabeleceu uma nova regra no seio do grupo parlamentar: não quer que o partido apresente propostas no Parlamento que, uma vez sendo Governo, não possa cumprir".
Pois, nos seus princípios a proposta até parece aliciante. O problema é que a política não existe nem se constrói no vazio, isto é, sem ter em conta as condições existentes a cada momento, incluindo a correlação de forças sociais e políticas. Por isso mesmo, aquilo que em dado momento se possa julgar correcto e exequível pode, dias, semanas, meses ou anos depois, ser politicamente absurdo, contraproducente ou até mesmo inexequível. O que me parece é que António José Seguro, para agradar ao populismo dominante, está aqui a cair no habitual erro de confundir moral com política, o que, como sabemos, tende sempre a dar péssimo resultado.
2 comentários:
Caro JC
Seguramente que se trata da imoralidade na politica.
Considero Seguro uma "coisa artificial" com uma imagem plástica (demasiado marketizada, no pior sentido), oco, vazio de ideias e competência...
O que fez este "lider" (?) na vida ?
Só se lhe conhece actividade politica sem experiência profissional, desde os tempos da JS ?
Cumprimentos
O curioso é que estou agora a ver Pedro Silva Pereira na SICnot e parece-me ser alguém bem melhor preparado para ser sec. geral do PS e candidato a 1º ministro.
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