Afirma o ministro Mota Soares que a extinção dos cargos de director-adjunto da segurança social irá poupar ao Estado cerca de um milhão de euros por ano. Muito bem, saúdo a decisão desde que a tal extinção não corresponda uma degradação significativa da qualidade dos serviços prestados, questão que o ministro Mota Soares com certeza levou em linha de conta. Mas, já agora, e como começo a estar um pouco farto de ver a ficção substituir a realidade (e não estou a falar apenas deste governo, digo-o desde já para que não me acusem não sei bem de quê), o senhor ministro importa-se de demonstrar, apresentando as contas respectivas, como chegou a tal poupança? Seria até uma boa ideia para ganhar confiança acrescida junto dos cidadãos. Como dizia o grande Raúl Solnado, "agradecido".
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