Vamos lá ser claros. Por muita desconfiança que o comportamento das agências de "rating" possa gerar - e não vale a pena negá-lo - tentar resolver o problema, neste momento, através da criação de uma agência europeia teria mais ou menos a mesma credibilidade que deixarmos Pinto da Costa e o FCP nomear os árbitros da Liga. Por isso mesmo, a actual onda de indignação e repúdio bem como os apelos à criação da tal agência europeia, seja lá o que isso possa vir ou não a ser, têm apenas um objectivo: lançar uma "cortina de fumo" tentando esconder aquilo que é essencial, e isso é a total e completa incapacidade para a ortodoxia financeira dominante na UE e na maioria dos seus governos resolver o problema das dívidas soberanas da zona euro.
Vamos então centrar-nos no essencial?
Nota: não me considero um perigoso "esquerdista". Sou um defensor da democracia representativa e de uma economia regulada mas baseada no mercado e na livre iniciativa. Ah!, e não mudei de opinião sobre as agências de rating nos últimos 3 dias. Para que não restem dúvidas.
3 comentários:
Bingo JC!
Viva a Moody's, Passos Coelho pró lixo!!!
Adoro Anónimos
Já agora, que está num blogue de um economista, percebe alguma da dita?
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