Confesso não fazer a mínima ideia se Sá Carneiro, Amaro da Costa e restantes passageiros e tripulantes do avião que os vitimou morreram em virtude de atentado, avaria mecânica do Cessna ou azelhice dos pilotos, e assim ficarei até que indiscutível prova produzida por autoridade imparcial e competente decida, inequivocamente, num sentido ou noutro. Confesso também o assunto me merece um interesse muito relativo, não perdendo sequer escassos minutos da minha vida a pensar ou discorrer sobre tal coisa. E, claro, escusado será dizer que não tenho convicções, nem me parece isto seja tema onde tal coisa tenha algum interesse ou, pior ainda, “faça fé”. Mas devo acrescentar entendo que os que estão ou estiveram perto, pessoal e/ou politicamente, das duas personalidades políticas então desaparecidas tendam, por razões emocionais e pelos dividendos políticos que poderiam advir de uma morte não acidental, a fazer prevalecer a tese do atentado, tivesse ele como objectivo o então primeiro-ministro (primeira tese), o ministro da Defesa (tese posterior) ou quem quer que fosse a bordo.
Mas o que já entendo mal é que o Estado português, depois de seis ou sete comissões de inquérito parlamentar (que, infelizmente, neste como em outros casos, todos sabemos valem o que valem – muito pouco ou nada), não sei quantas investigações oficiais com recurso a peritos internacionais ou tidos como tal e decorridos 30 anos sobre o acontecimento, se prepare, a pedido dos que querem fazer o país acreditar na tese do atentado do mesmo modo que o Tribunal do Santo Ofício a todos obrigava a crer nos dogmas da Santa Madre Igreja, para gastar mais tempo e dinheiro dos contribuintes em mais uma comissão de inquérito que valerá, uma vez mais, aquilo que valeram as anteriores: destaque mediático para algumas personalidades, com o ubíquo Ricardo Sá Fernandes à cabeça, e como resultado credível e indiscutível muitas dúvidas ou coisa nenhuma .
É preciso reduzir a despesa pública, o número de deputados, etc, etc? Talvez não fosse mau começar a reduzir a despesa por aqui e a tentar não ocupar os que elegemos para São Bento em assuntos inúteis.
Mas o que já entendo mal é que o Estado português, depois de seis ou sete comissões de inquérito parlamentar (que, infelizmente, neste como em outros casos, todos sabemos valem o que valem – muito pouco ou nada), não sei quantas investigações oficiais com recurso a peritos internacionais ou tidos como tal e decorridos 30 anos sobre o acontecimento, se prepare, a pedido dos que querem fazer o país acreditar na tese do atentado do mesmo modo que o Tribunal do Santo Ofício a todos obrigava a crer nos dogmas da Santa Madre Igreja, para gastar mais tempo e dinheiro dos contribuintes em mais uma comissão de inquérito que valerá, uma vez mais, aquilo que valeram as anteriores: destaque mediático para algumas personalidades, com o ubíquo Ricardo Sá Fernandes à cabeça, e como resultado credível e indiscutível muitas dúvidas ou coisa nenhuma .
É preciso reduzir a despesa pública, o número de deputados, etc, etc? Talvez não fosse mau começar a reduzir a despesa por aqui e a tentar não ocupar os que elegemos para São Bento em assuntos inúteis.
Sem comentários:
Enviar um comentário