Talvez lembrar aos que criticam a entrega da organização do Mundial 2022 ao Qatar por causa das temperaturas de 40º que já ouvi a mesma ladainha quando o campeonato se disputou nos USA, que essas condições extremas verificadas então em algumas das cidades onde se disputaram jogos estiveram na base de desenvolvimentos importantes em diversas áreas do treino e medicina desportiva e que, falando do Qatar, este país se propõe construir estádios dotados de sistemas arrefecimento. Mais: para os que criticam a entrega da organização ao Qatar “porque sim”, porque têm petróleo, porque têm dinheiro, perguntar se por acaso acham que o futebol teria atingido o grau de desenvolvimento, perfeição e espectacularidade que apresenta hoje em dia - disputado por atletas quase perfeitos, excelentemente preparados e equipados, jogado em recintos confortáveis - sem dinheiro, muito dinheiro? Lembrar ainda que o país (Qatar) se propõe desmontar os estádios construídos e enviá-los para países onde sejam mais necessários, e que o calor e o dinheiro irão permitir aquilo que será, por certo, uma notável evolução tecnológica na arquitectura e condições de utilização dos recintos destinados à prática do futebol, o que fará com que os estádios portugueses construídos para o Euro 2004 pareçam tão antigos como a Grande Pirâmide ou um Zigurate da época de Nabucodonosor.
O que acho espantoso, verdadeiramente espantoso nos comentários de uma boa parte da imprensa e dirigentes desportivos aqui da paróquia, é que o progresso do futebol, para tais sapiências, parece reduzir-se à aplicação das novas tecnologias à arbitragem. Dois comentários. Em primeiro lugar, não sei porque fazem tanto finca pé nas novas tecnologias: como grande parte passa os programas a analisar os erros e pretensos erros de arbitragem, ficariam rapidamente desempregados. Em segundo lugar: então e para as novas tecnologias já não é preciso dinheiro?
Moral da história? Ainda bem que FIFA e UEFA não seguem os conselhos desta gente!
O que acho espantoso, verdadeiramente espantoso nos comentários de uma boa parte da imprensa e dirigentes desportivos aqui da paróquia, é que o progresso do futebol, para tais sapiências, parece reduzir-se à aplicação das novas tecnologias à arbitragem. Dois comentários. Em primeiro lugar, não sei porque fazem tanto finca pé nas novas tecnologias: como grande parte passa os programas a analisar os erros e pretensos erros de arbitragem, ficariam rapidamente desempregados. Em segundo lugar: então e para as novas tecnologias já não é preciso dinheiro?
Moral da história? Ainda bem que FIFA e UEFA não seguem os conselhos desta gente!
1 comentário:
Plenamente de acordo JC!
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