O governo faz descer a taxa nominal máxima de IRC no Orçamento de Estado para 2014 de 25 para 23%, mantendo, ao contrário do proposto pela comissão liderada por Lobo Xavier, o imposto sobre mais-valias e dividendos. Não sou nada adepto de impostos altos para as empresas, mas a não ser que o governo me explique bem "explicadinho", com desenho e tudo, qual o impacto que espera obter na economia com esta medida, inclusivamente no crescimento do PIB e na diminuição do desemprego, na ausência de tal explicação ou se esse impacto for nulo ou perto disso, permitir-me-ei concluir que está, pura e simplesmente, a transferir valor das famílias, principalmente dos funcionários públicos, reformados e viúvas, para as empresas. Se assim for, considero tal decisão inaceitável.
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