Perante os actuais níveis de desemprego e de redução de salários, pensões e subsídio de desemprego; face ao "enorme aumento de impostos", ao "empobrecimento", ao aumento da precariedade do emprego e à incerteza (ou má certeza) sobre o futuro, a CGTP, por certo com o beneplácito do PCP, seu suporte, não arranjou ideia melhor para defender os seus associados e lutar contra a estratégia do governo do que aderir à sociedade do espectáculo, propondo-se organizar uma manifestação na ponte 25 de Abril. Para isso, lá vai gastando o seu tempo e energias num "braço de ferro" com o governo sobre o seu direito a tal coisa, não hesitando, na sua argumentação, em comparar uma manifestação/acção de luta a um espectáculo/festa/prova desportiva. Claro que não percebe sequer como esta comparação a apouca, bem como esta sua adesão à sociedade do espectáculo, em detrimento de outro tipo de acções e escolha de locais porventura mais consentâneos com os objectivos a atingir, corresponde a uma verdadeira declaração de fraqueza ou a um claro sinal de desistência.
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