Verdadeiramente incompreensível que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional permita empréstimos de jogadores entre equipas que competem no mesmo campeonato. Se jogam contra a equipa que lhes paga o ordenado e com a qual têm contrato, é um contra-senso, e a sua eventual prestação negativa prestar-se-á a especulações. Se não jogam colocam a equipa adversária em vantagem face a outros competidores.
Também incompreensível que se permitam contactos antes do final da época, visando a futura contratação, com jogadores de equipas adversárias. Como se sabe, em Inglaterra isso não só não é permitido como severamente penalizado. O caso de Orlando Sá, que sendo jogador do S. C. de Braga até final da época vai ser operado sob responsabilidade da equipa médica do FCP, é sintomático.
Ambos os casos revelam a total falta de seriedade que preside ao futebol em Portugal.
Também incompreensível que se permitam contactos antes do final da época, visando a futura contratação, com jogadores de equipas adversárias. Como se sabe, em Inglaterra isso não só não é permitido como severamente penalizado. O caso de Orlando Sá, que sendo jogador do S. C. de Braga até final da época vai ser operado sob responsabilidade da equipa médica do FCP, é sintomático.
Ambos os casos revelam a total falta de seriedade que preside ao futebol em Portugal.
6 comentários:
Pequenos (?) pormenores que têm importâncias que mereciam ser contabilizadas!...
Há um qualquer defesa central do FCP emprestado ao Estrela da Amadora que voltou a lesionar-se antes de um jogo da equipa do homem da fruta.
Como, aparentemente, não há volta a dar ao empréstimo de jogadores, estes deveriam, apenas, acontecer com clubes estrangeiros ou de Ligas secundárias.
É um tal Nuno André Coelho... Mas tem havido, ao longo dos anos, variadíssimos exemplos.
Abraço
JC
Bom, mas meu caro JC se há clube que não pode falar muito de questões dessas, é o SLB. Veja o caso de jogadores emprestados ao Rio Ave e ao Guimarães. Já para não falar na questão já aqui levantada sobre a compra de jogadores a clubes com os quais se vai jogar na jornada a seguir, dos quais Jorge Ribeiro e Fábio Coentrão são dos casos mais recentes
Abraço
V
Mas, meu caro VdeAlmeida,não tenho uma regra para o meu clube diferente da que tenho para os outros. Tem, pois, razão nos exemplos que cita. O seu SCP tb pratica a mesma metodologia (p. Ex. Carlos Saleiro, que me lembre assim de repente) e outros clubes, menos conhecidos, farão o mesmo. Repito: deveria ser proibido. Para todos!
Abraço
Não me fiz entender JC. Não discordo do empréstimo de jogadores, até porque é um meio de fazer rodar jogadores menos utilizados. Veja-se, por exemplo, dos benefícios que colheram o Sporting e jogadores com a rodagem de Miguel Veloso e Yannick no Olivais e Moscavide. Para um clube com uma escola como a do Sporting,ou com muitos jogadores como o Benfica e o Porto, isso é benéfico, especialmente para os jogadores. O que há é que tornar as coisas transparentes e para isso é necessário legislar para que seja igual para todos (e a ideia de serem emprestados só a clubes de divisões secundárias parece-me boa, mas não sei se seria do agrado de alguns jogadores já com estatuto conquistado: por exemplo, não me parece que o Coentrão aceitasse ir para a Liga de Honra. Então a alternativa seria qual? mantê-lo inactivo durante uma época inteira uma vez que não fazia parte dos planos do treinador?).
Agora, o que é verdade é que é difícil controlar as "combinações" entre os dirigentes sobre a utilização (ou não) dos jogadores nessa situação.
Mas bem mais grave que isso é a tal questão da contratação de jogadores a clubes com os quais se vai jogar a seguir. E essa questão tem sido muitas vezes abordada mas nunca vi vontade de a regulamentar.
Abraço
Vic
Não discordo dos empréstimos desde que o sejam a clubes que compitam em outras competições, portuguesas (como o caso do SCP ao Olivais e Moscavide) ou estrangeiras (o Coentrão este emprestado a um clube qualquer antes de regressar ao Rio Ave, Makukula ao Bolton). Como hoje - e bem - não existe limite na Europa ao nº de jogadores comunitários, não têm obrigatoriamente que ir para uma divisão secundária: podem ir para um clube estrangeiro. Isso evita o problema que foquei e parece-me mesmo ser a única maneira de o fazer.
E a questão não é só jogarem ou não contra o clube que os emprestou, que lhes paga e c/ o qual têm contrato. 1º porque podem jogar mal propositadamente e assim "fazerem o frete". 2º pq se o clube A empresta uma série de jogadores ao clube B, joguem estes ou não nos jogos entre ambos, o clube B vai tentar ganhar o seu jogo contra o A ou agradecer o favor?
Portanto, nada contra se as equipas (a que empresta e a que recebe o jogador por empréstimo) não jogarem na mesma competição, o que falseia a verdade desportiva.
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