Claro que não foi ao luar de Agosto, mas também nem sempre quem faz um filho o faz por gosto... E se não houve moiras escondidas nem encantadas, ou lendas perdidas e achadas, por lá também se “alpendurou” a desventura, qual "seara louca em movimento", disso parece não restarem quaisquer dúvidas. Mas o que parece ser uma lição a tirar – depois de afastada a demagogia - é a total incapacidade e impreparação da GNR (pelo menos, “desta” GNR) para lidar com uma situação deste tipo - sem historial em Portugal - em “meio rural” e não urbano onde não é mais fácil estabelecer barreiras e cordões impedindo os acessos, sem preparação e equipamento (escudos, gás) adequados e homens em número suficiente (parece que, de princípio, eram dois e terão ido almoçar, o que é bem revelador do amadorismo!!!). Claro que não será possível deslocar o Corpo de Intervenção em situações deste tipo, nem ele se pode disseminar pelo país nem está para isso vocacionado, mas será sempre possível tirar daqui lições e, assim, tentar instruir e preparar um pouco melhor a GNR (mesmo aquela GNR) para lidar com a eventual repetição de algo semelhante no futuro. Não é isso que tem de fazer, ministro Rui Pereira, ou será que esta terra é mesmo “casca de noz desamparada”? "Por mim perdida”?
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