Por muita razão que possa ter – e tenho algumas dúvidas que a tenha – o Presidente da República não se pode pronunciar sobre a demissão da directora do Museu Nacional de Arte Antiga, inequivocamente em determinado sentido, e, depois, no final, admitir que lhe possam faltar alguns elementos de análise. Se lhe faltam esses elementos, pura e simplesmente fica calado até eles estarem na sua posse, pronunciando-se ou agindo posteriormente no exercício das suas funções institucionais.
Será que até ele - de quem nos habituámos a esperar algum ascetismo de palavras- já não resiste a um microfone ou foi, pura e simplesmente, frete de amigo?
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