João Pedro Henriques diz no Glória Fácil que Vital Moreira confunde “concordância com lealdade” e que, segundo VT, “quem discorda não pode ser leal”. Bom, sobre a defesa “roteweilleriana” que Vital Moreira (com o qual, aliás, mantive uma interessante polémica há pouco mais de um ano, via e-mail, sobre as origens e razões... do equipamento da selecção nacional de futebol!) faz do actual governo não vale a pena perder muito tempo: manda o coração e não a razão. Sobre a discordância e a lealdade, claro que se pode discordar e ser leal; o problema não estará aí ou nas críticas que Dalila Rodrigues tenha ou não expressado privadamente junto da sua hierarquia. Com ou sem razão, e eu até acho que tem alguma. Estará, isso sim, e utilizando os media, na discordância pública que expressou face à política definida pelo seu “accionista” único (o ministério da tutela) e o facto de, assim, ter transformado discordância em deslealdade.
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