Ontem foi dia de mensagem de Natal do primeiro-ministro. Palavras de circunstância, como é habitual nesta e em ocasiões semelhantes, venha a mensagem de um qualquer chefe de governo, Presidente da República, Papa, Rei ou ofício correlativo. Aliás, penso nem de outro modo poderia deixar de ser, já que nesse dia ninguém estará com tempo ou disporá de atenção ou paciência suficientes para ouvir grandes anúncios, (ou mesmo pequenos), discursos programáticos ou definições estratégicas. Mas enfim... no jornalismo e no comentário político - prova-se - o reflexo "pavloniano" vale mais do que a inteligência, Há comunicação ao país? Logo, nas televisões haverá comentário, debate, análise e assim sucessivamente, mesmo que o seu objecto seja uma pequena comunicação de circunstância e sem qualquer conteúdo relevante. E foi assim, que ontem lá tivemos mais do mesmo. Mal de um país demasiado palavroso, onde qualquer colocação de vírgula é capaz de suscitar análises sem fim e, até, talvez uma consulta a um psicólogo.
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