Alguém deveria explicar a Manuel Alegre, que até foi deputado e vice-presidente da Assembleia da República, que o 25 de Abril também se fez para que quem não gosta da data, da revolução e até da democracia possa ser eleito pelo povo e estar assim representado no parlamento, desde que respeite a Constituição, as leis da República e os fundamentos do Estado de Direito Democrático. Quanto ao resto, tem claro todo o direito de celebrar o 25 de Abril onde quiser, e em minha opinião até saúdo o faça com o povo e os capitães de Abril num lugar tão emblemático como o é o Largo do Carmo. Mas lamento que como ex-deputado, ex-vice-presidente do parlamento e referência da luta pela liberdade acabe agora por desrespeitar a Assembleia da República e por ter leitura distorcida e enviesada da democracia que, como poeta e político, tanto ajudou a fundar.
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