Independentemente de podermos considerar (e eu considero) que é bem mais justo diminuir a despesa pública através de reorganizações e fusões dos serviços, bem como de despedimentos (qualquer que seja a denominação escolhida) de funcionários, desde que estas acções sejam baseadas na legalidade e em critérios racionais e avaliações credíveis, em vez de realizadas através de "cortes" indiscriminados, como até aqui tem sido feito, vamos assistir durante este ano e em 2015 a uma tentativa do governo para reduzir ao mínimo o universo dos atingidos pelas medidas de austeridade. Motivo? "One man, one vote", ou seja, estamos em dois anos eleitorais e o governo está longe de se estar a "lixar" para as eleições, como aliás é lógico e salutar não o esteja. Enfim, talvez isto leve alguns saudosos dos tempos da ditadura a pensar duas vezes sobre as vantagens e desvantagens da democracia.
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