Só uma enorme mediocridade política e um radicalismo fanático permitem compreender as razões porque Pedro Passos Coelho decidiu afrontar e enfrentar Marcelo Rebelo de Sousa no actual momento, quando, apesar de tudo, tem alguns indicadores económicos a que se pode agarrar. Pense-se o que se pensar da criatura "professor Marcelo", criada, qual Dr. Frankenstein da política, por Marcelo Rebelo de Sousa lui même, estamos perante alguém popular (e "popularucho"), "mediático", com influência e cuja imagem, ao contrário do que acontece com Durão Barroso, visto como "anti-patriota" e que recolhe antipatias em muitos sectores, está longe de ser a de um radical "neocon". O que me parece é que o assunto arrisca-se a gerar um efeito boomerang, acabando por dar um novo alento a uma possível candidatura de MRS ao mesmo tempo que cria ainda mais anti-corpos à hipótese Durão Barroso e coloca Passos Coelho em rota de colisão com quem, no seu próprio interesse, não devia. Aguardemos pelos próximo episódios...
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