Enquanto no PS há quem continue a insistir em futuras possíveis coligações ou acordos de governo com o PCP e o BE (Pedro Nuno Santos em entrevista à TSF onde, apesar disso, levanta algumas questões interessantes), teimando em não entender a verdadeira natureza de comunistas e, por razões em parte diversas, "bloquistas", o PCP responde no terreno, como é tradição e com a sua prática de sempre, não se fazendo representar no jantar dos oitenta anos de Carlos Brito, seu ex-militante (até 2003), dirigente de muitos anos, antigo deputado até 1991 e candidato pelo partido à Presidência da República. De recordar que já quando do voto de pesar pela morte de Jaime Neves (e não nutro especial simpatia pelo personagem) PCP e BE decidiram votar contra, mostrando que se mantêm obstinadamente entrincheirados nas barricadas do 25 de Novembro e não aprenderam nada com a História. Para poderem constituir-se em possíveis parceiros do PS em qualquer futuro governo, PCP e BE terão de, uma vez por todas, demonstrar na prática a sua aceitação das regras da democracia liberal e parlamentar e de um regime baseado na liberdade empresarial, independentemente da maior ou menor dimensão do sector público e da relevância que este possa assumir na dinamização da economia.
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