Com Paulo Bento, a selecção portuguesa mudou os seus processos de jogo, passando a jogar mais em "posse" e subindo no terreno, conseguindo assim rentabilizar Cristiano Ronaldo, pouco influente na era Queiroz. Tal foi positivo, mas, em contrapartida, parece ter perturbado todo o processo defensivo, parecendo a equipa ter passado a desvalorizar esse momento do jogo, desconcentrando-se com inusitada facilidade. Quanto ao resto, jogadores como Custódio, Amorim, Neto, Eduardo e Nelson Oliveira não têm categoria nem apresentam intensidade de jogo para uma selecção que aspira a estar no "top ten" do "ranking" mundial e soluções apenas medianas como João Pereira, Veloso e Postiga, sem que se vislumbrem alternativas credíveis para a sua titularidade (talvez apenas Eder, que também não se afasta dessa mesma mediania), são bem o espelho de uma equipa que está a anos-luz de selecções do passado e de muitos dos seus rivais actuais. Basta ter visto o França-Alemanha, o Holanda-Itália ou o Inglaterra-Brasil. Habituem-se...
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