Algo que não vi escrito na imprensa desportiva, ou outra, de hoje e foi somente superficialmente aflorado nos comentários de ontem ao Portugal-Polónia, na RTP1: no lance do primeiro golo de Portugal, o árbitro deveria ter interrompido o jogo, marcado penalty contra a Polónia e mostrado o cartão encarnado (expulsão) ao guarda-redes respectivo. É que quando se verifica uma falta punida com a marcação de grande penalidade não há lugar à aplicação da lei da vantagem. Contrariamente ao que dizíamos nos nossos jogos de adolescentes, do “muda aos cinco e acaba aos dez”, “penalty seguido de golo” não é, de facto, golo! Trata-se, pois, de um erro grosseiro do árbitro que, caso o penalty fosse convertido, pode ter prejudicado a equipa portuguesa, pois esta passaria a jogar contra apenas dez elementos. Não é assim?
Que raio, tanta gente capaz de esfolar um árbitro por foras-de-jogo milimétricos ou com tantas certezas sobre decisões tão difíceis quanto subjectivas (como o atraso ao guarda-redes no FCP-Sporting) e deixa passar um erro destes sem qualquer reparo?
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