O "Público" vai editar, a partir de 14 de Novembro, um conjunto de CD’s da Naxos com obras de Mozart. Alguns comentários:
- A Naxos é uma editora de baixo preço (os CD’s custavam na FNAC, a última vez que os comprei, à volta de sete euros, mais “coisa menos coisa”) mas de qualidade (gravação e interpretações) normalmente bem acima da média, principalmente no que diz respeito aos períodos clássico e barroco, mas não só. Seis euros e noventa cêntimos não é, portanto, nenhuma “pechincha”, mas a qualidade, em princípio, vale o preço.
- Para um exemplo da qualidade que a Naxos por vezes atinge, esta editou, nos últimos anos, uma integral da obra de Chopin interpretada pela pianista turca Idil Biret que se tornou uma referência. A comprar, sem sombra de dúvida, ainda mais se atendermos ao preço. Quando comprei o que consegui, desapareceu rapidamente da FNAC. Como não tenho ido muito por lá, não sei como estão as coisas, mas talvez o Natal seja propício ao seu regresso.
- Quanto à edição do “Público”, devo dizer que a discoteca Mozart “cá de casa” (que é relativamente vasta) não é muito prolífera para os lados da Naxos, e por isso não conheço assim tão bem a maioria das interpretações propostas pelo jornal, mas devo salientar o CD com as duas últimas sinfonias de Mozart, as nº 40 e 41 - Júpiter, interpretadas pela Capella Istropolitana dirigida por Barry Wordsworth. Esse é dos Naxos que por cá existe e vivamente recomendo...
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