Os êxitos recentes da selecção de Espanha foram reflexo directo dos sucessos do "tiki taka" do Barça, um modelo que, como qualquer mecanismo de relojoaria, não admite um grão de areia e só funciona quando tudo é perfeito. O seu insucesso neste Mundial resultado da crise do clube catalão e desse tal modelo que perfilha. Olha-se para esta "Roja" e não se vê ali uma ideia de jogo, mas sim uma crise de identidade. O resto (Casillas, Diego Costa, a idade de alguns jogadores) são questões menores ou subsidiárias. Não vale a pena ir mais longe procurar o que está mesmo à frente dos nossos olhos.
Sobreviverá o "tiki taka" a esta geração? Depende: como para o modelo ter êxito é preciso que tudo funcione na perfeição, apenas se for possível reunir um grupo de jogadores que nele encaixe a 100%, replicando os Iniesta, os Xavi e por aí fora. Veremos...
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