Resumindo e concluindo:
- O Presidente da República deve convidar o líder da PAF para formar governo, devendo este apresentar o seu programa na Assembleia da República excepto se decidir à partida declarar não ter sequer condições para dar tal passo.
- Se o governo passar na AR, mesmo que apenas por abstenção do PS, deve governar nessas condições, se assim o decidir fazer.
- Caso isso não aconteça, isto é, se o governo não conseguir fazer passar o seu programa na AR, o que significa, segundo declaração do seu líder, ter o PS uma solução estável e duradoura, o Presidente da República deve convidar o segundo partido mais votado (PS) para formar governo e este apresentar-se e à solução maioritária encontrada ao julgamento dos deputados eleitos.
- Será esta uma situação ilegal e/ou ilegítima? Não vejo porquê: será apenas uma solução mais frágil por não integrar o parido ou coligação mais votados. Mas será a possível.
O resto é "achismo", futurologia, subjectividade pura ou, pior ainda, especulação e ruído para ocupar o espaço mediático. Será isto assim tão difícil de entender ou Portugal não quer mesmo ser uma democracia liberal de um país civilizado?
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